Terça-feira, dia 22.09, li a crônica do Arnaldo Jabor (Caderno 2 do jornal O Estado de São Paulo - "Devo pedir champagne ou cianureto?") e fiquei, de um lado, maravilhada - como sempre - com sua habilidade linguística, argumentativa e lógica; de outro, depressiva, por ter sido obrigada a refletir, provocada pelo seu tom absolutamente pessimista.
Eu pediria cianureto...
Convido a todos a experimentar o mesmo sentimento dúbio.
Acessem o link de meu blog profissional, pois lá terão acesso ao arquivo digitalizado do Jabor.
http://blog.educacional.com.br/blogdaloreta/
Abraços
sábado, 26 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
Ainda a estrada...
Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justaE é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.
Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.
Trecho de O guardador de rebanhos, de Alberto Caieiro
sábado, 19 de setembro de 2009
ESTRADA NOVA
Nunca gostei muito do Oswaldo Montenegro, entretanto ouvi ontem uma bela canção sua, que mexeu bastante comigo. Trata-se de uma mensagem singela, mas muito otimista, sobre o recomeço. Sempre é preciso recomeçar.
Estrada nova - Oswaldo Montenegro
Eu conheço o medo de ir embora
Não saber o que fazer com a mão
Gritar pro mundo e saber
Que o mundo não presta atenção
Eu conheço o medo de ir embora
Embora não pareça, a dor vai passar
Lembra se puder
Se não der, esqueça
De algum jeito vai passar
O sol já nasceu na estrada nova
E mesmo que eu impeça, ele vai brilhar
Lembra se puder
Se não der esqueça
De algum jeito vai passar
Eu conheço o medo de ir embora
O futuro agarra a sua mão
Será que é o trem que passou
Ou passou quem fica na estação?
Eu conheço o medo de ir embora
E nada que interessa se pode guardar
Lembra se puder
Se não der esqueça
De algum jeito vai passar
Não saber o que fazer com a mão
Gritar pro mundo e saber
Que o mundo não presta atenção
Eu conheço o medo de ir embora
Embora não pareça, a dor vai passar
Lembra se puder
Se não der, esqueça
De algum jeito vai passar
O sol já nasceu na estrada nova
E mesmo que eu impeça, ele vai brilhar
Lembra se puder
Se não der esqueça
De algum jeito vai passar
Eu conheço o medo de ir embora
O futuro agarra a sua mão
Será que é o trem que passou
Ou passou quem fica na estação?
Eu conheço o medo de ir embora
E nada que interessa se pode guardar
Lembra se puder
Se não der esqueça
De algum jeito vai passar
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